Mulheres no mercado de Trabalho: tendências e realidade atual
Ao longo dos anos foram inúmeros os desafios para romper uma cultura em que a mulher servia exclusivamente para desenvolver atividades domésticas, cuidar dos filhos e do marido ou no máximo empreender atividades de cunho artesanal. As guerras, a consolidação do capitalismo e a incansável luta feminista durante séculos foram fatores determinantes para a sua evolução no mercado de trabalho e na sociedade em geral. As conquistas são imensas, vão desde a permissão para uso de calças compridas, ao direito não só de votar como de ser eleita para um governo. Aos poucos a classe feminina tem provado sua competência, profissionalismo, habilidade de trabalhar em equipe, criatividade e liderança, conquistando mais espaço e rompendo barreiras do preconceito.
Não há dúvidas de que nos últimos anos a mulher está cada vez mais presente no mercado de trabalho. Porém, é importante ressaltarmos que a inserção da mulher no mundo do trabalho vem sendo acompanhada, ao longo desses anos, por elevado grau de discriminação, no que tange à qualidade das ocupações que têm sido criadas tanto no setor formal como no informal do mercado de trabalho.
Nos grupamentos que incluem Indústria, Construção, Comércio Serviços prestados a empresas e Outros serviços as mulheres são minoria. Tendo participação maior nos grupamentos de Serviços domésticos e Administração pública.
As mulheres brasileiras tiveram avanços importantíssimos no mercado de trabalho e, nesses últimos anos, passaram a ocupar posições de destaques em diversas áreas. Um exemplo é na política, que pela primeira vez na história do Brasil tem o cargo mais alto ocupado por uma mulher: a presidenta Dilma. Além disso, pela primeira vez também temos 11 mulheres chefiando ministérios.
Apesar dos avanços, ainda estão longe de alcançar a igualdade: as mulheres são 51,3 % da população brasileira e a presença feminina no mercado de trabalho é marcada por diferenças entre homens e mulheres. Mesmos tendo ampliado a participação na sociedade e no mercado, as mulheres ainda têm dificuldades de inserção em setores que possui uma remuneração maior, segundo levantamento da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SPM) do Governo Federal.
Apesar dos avanços, ainda estão longe de alcançar a igualdade: as mulheres são 51,3 % da população brasileira e a presença feminina no mercado de trabalho é marcada por diferenças entre homens e mulheres. Mesmos tendo ampliado a participação na sociedade e no mercado, as mulheres ainda têm dificuldades de inserção em setores que possui uma remuneração maior, segundo levantamento da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SPM) do Governo Federal.
O balanço anual da Gazeta Mercantil revela que a parcela de mulheres nos cargos executivos das 300 maiores empresas brasileiras subiu de 8%, em 1990, para 13%, em 2000.
No geral, as mulheres recebem, em média, o correspondente a 71% do salário dos homens. Essa diferença é mais patente nas funções menos qualificadas. No topo, elas quase alcançam os homens.
Uma constatação recorrente é a de que, independente do gênero, a pessoa com maior nível de escolaridade tem mais chances e oportunidades de inclusão no mercado de trabalho. Constata-se, também, uma significativa melhora entre as diferenças salariais quando comparadas ao sexo masculino. Contudo, ainda não foram superadas as recorrentes dificuldades encontradas pelas trabalhadoras no acesso a cargos de chefia e de equiparação salarial com homens que ocupam os mesmos cargos/ocupações.
As Entrevistas:
O mercado de trabalho é mais exigente com a mulher ou com o homem?
*15 pessoas
Hoje em dia pessoas contratam mais homens ou mulheres?
*32 pessoas
As mulheres podem exercer bem as mesmas funções que os homens?
*24 pessoas
Ainda existe discriminação no mercado de trabalho por conta do sexo? 
*22 pessoas
Alunos:
- Fernanda Lima
- Luciana Araújo
- Tauã Oliveira
- Thais Rodrigues
Bibliografia
A EVOLUÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Elisiana Renata Probst- Instituto Catarinense de Pós-Graduação – ICPG
Elisiana Renata Probst- Instituto Catarinense de Pós-Graduação – ICPG
WWW.vermelho.org.br
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