segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Mulheres no mercado de Trabalho: tendências e realidade atual

Mulheres no mercado de Trabalho: tendências e realidade atual


Ao longo dos anos foram inúmeros os desafios para romper uma cultura em que a mulher servia exclusivamente para desenvolver atividades domésticas, cuidar dos filhos e do marido ou no máximo empreender atividades de cunho artesanal. As guerras, a consolidação do capitalismo e a incansável luta feminista durante séculos foram fatores determinantes para a sua evolução no mercado de trabalho e na sociedade em geral. As conquistas são imensas, vão desde a permissão para uso de calças compridas, ao direito não só de votar como de ser eleita para um governo. Aos poucos a classe feminina tem provado sua competência, profissionalismo, habilidade de trabalhar em equipe, criatividade e liderança, conquistando mais espaço e rompendo barreiras do preconceito.


Não há dúvidas de que nos últimos anos a mulher está cada vez mais presente no mercado de trabalho. Porém, é importante ressaltarmos que a inserção da mulher no mundo do trabalho vem sendo acompanhada, ao longo desses anos, por elevado grau de discriminação, no que tange à qualidade das ocupações que têm sido criadas tanto no setor formal como no informal do mercado de trabalho.


Nos grupamentos que incluem Indústria, Construção, Comércio Serviços prestados a empresas e Outros serviços as mulheres são minoria. Tendo participação maior nos grupamentos de Serviços domésticos e Administração pública.


As mulheres brasileiras tiveram avanços importantíssimos no mercado de trabalho e, nesses últimos anos, passaram a ocupar posições de destaques em diversas áreas. Um exemplo é na política, que pela primeira vez na história do Brasil tem o cargo mais alto ocupado por uma mulher: a presidenta Dilma. Além disso, pela primeira vez também temos 11 mulheres chefiando ministérios.

Apesar dos avanços, ainda estão longe de alcançar a igualdade: as mulheres são 51,3 % da população brasileira e a presença feminina no mercado de trabalho é marcada por diferenças entre homens e mulheres. Mesmos tendo ampliado a participação na sociedade e no mercado, as mulheres ainda têm dificuldades de inserção em setores que possui uma remuneração maior, segundo levantamento da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SPM) do Governo Federal.
O balanço anual da Gazeta Mercantil revela que a parcela de mulheres nos cargos executivos das 300 maiores empresas brasileiras subiu de 8%, em 1990, para 13%, em 2000. 
No geral, as mulheres recebem, em média, o correspondente a 71% do salário dos homens. Essa diferença é mais patente nas funções menos qualificadas. No topo, elas quase alcançam os homens. 

Uma constatação recorrente é a de que, independente do gênero, a pessoa com maior nível de escolaridade tem mais chances e oportunidades de inclusão no mercado de trabalho. Constata-se, também, uma significativa melhora entre as diferenças salariais quando comparadas ao sexo masculino. Contudo, ainda não foram superadas as recorrentes dificuldades encontradas pelas trabalhadoras no acesso a cargos de chefia e de equiparação salarial com homens que ocupam os mesmos cargos/ocupações.


As Entrevistas:

O mercado de trabalho é mais exigente com a mulher ou com o homem?

*15 pessoas


Hoje em dia pessoas contratam mais homens ou mulheres?

*32 pessoas

As mulheres podem exercer bem as mesmas funções que os homens?
*24 pessoas

Ainda existe discriminação no mercado de trabalho por conta do sexo?
*22 pessoas


Alunos:



  • Fernanda Lima
  • Luciana Araújo
  • Tauã Oliveira
  • Thais Rodrigues


Bibliografia



A EVOLUÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Elisiana Renata Probst- Instituto Catarinense de Pós-Graduação – ICPG

WWW.vermelho.org.br

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